quinta-feira, 12 de dezembro de 2013


Velas cuja força movem o barco por entre assobios de ventos tempestosos e lamurias das cordas bambuleantes onde os Homens mostraram ao mundo de que fibra eram feitos. 



"Depois de procelosa tempestade, 
Noturna sombra e sibilante vento, 
Traz a manhã serena claridade, 
Esperança de porto e salvamento; 
Aparta o sol a negra escuridade, 
Removendo o temor do pensamento: 
Assim no Reino forte aconteceu, 
Depois que o Rei Fernando faleceu."

segunda-feira, 24 de junho de 2013



Cada um de nós é uma Lua e tem um lado escuro que nunca mostra a ninguém.

(Mark Twain)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Lua da Princesa



..."Sim, sei bem
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser."...

(Fernando Pessoa)

..."centenas" de fotos da Lua existem por aí, não há dificuldade em fazer uma boa foto desde que se tenha uma boa lente...coisa que eu não tenho...Esta, embora nada de especial, é "a Lua" tirada a 27 de Janeiro, data de aniversario da minha princesa Madalena Vaz.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mares Navegados


Dedico esta foto ao meu Avô, marinheiro dos sete mares, que no Navio Escola Sagres (Leme que aqui fotografei) o Mundo precorreu.
Tinha sempre uma Historia, uma recordação, uma experiencia para ternamente contar enquanto pausadamente fumava o seu cachimbo e a minha imaginação longe flutuava, mais longe que as proprias paragens por ele pisadas.
Para mim, partiu cedo, muitas Histórias ficaram por contar, muitos serões desocupaodos ficaram de lembranças de outras terras onde eu nunca heide chegar.

"As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram" ...

segunda-feira, 4 de junho de 2012


Aqui do alto da muralha, absorvo o silêncio e contemplo o caminho de luz que anseio seguir. Por entre traiçoeiras e perigosas pedras semeadas meus passos me levarão, transpondo-as uma a uma como se de ingremes colinas se tratassem.

sexta-feira, 25 de maio de 2012


Esta fotografia tem "algo" nela que não se vê...Foi tirada frente a uma uma escola secundária no centro de Paris. Do outro lado da rua, jovens com telemoveis topo de gama, com Tablet´s divertiam-se abusando das novas tecnologias...deste lado, impavido e sereno,abstraido do ruido tecnologico que inundava a rua, este idoso procurava minusiosamente em cada livro usado algo que de certeza faltava ao outro lado...